No dia 28 de maio é celebrado o Dia Internacional da Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, chamando a atenção sobre os diversos problemas de saúde e da vida das mulheres.

"A desigualdade de gênero, tão presente na sociedade brasileira, se agravou ainda mais diante da pandemia causada pela covid-19. Vale ressaltar que, segundo a ONU Mulheres, 70% das pessoas que trabalham em setores sociais e de saúde são mulheres, que também são três vezes mais responsáveis pelos trabalhos não remunerados em casa que os homens. A violência doméstica contra a mulher é uma situação que se destaca nesse momento de pandemia, que também tem sobrecarregado as mulheres com as tarefas de cuidados de familiares doentes, de pessoas idosas e crianças. Também recai predominantemente às mulheres os cuidados com a alimentação das famílias, responsabilidade cada vez mais difícil de ser cumprida diante do cenário de desemprego e insegurança alimentar e nutricional.

O olhar diferenciado às necessidades de saúde das mulheres é um compromisso da Fundação Municipal de Saúde, no sentido de estar atenta às demandas dessa parcela importante da população, em especial durante a pandemia pela Covid-19. A assistência pré-natal foi mantida enquanto atividade essencial, sendo oferecidas as medidas necessárias de proteção às usuárias às consultas e exames essenciais, assim como a atenção ao parto humanizado, sendo garantida a testagem contra a covid a todas as gestantes que ingressaram na Maternidade Municipal Alzira Reis. Tão logo foi possível, os exames citopatológicos voltaram a ser coletados nas unidades básicas. Mesmo com redução, a oferta de mamografias está mantida, quando indicada. Com o avanço da vacinação, espera-se, o mais rápido possível, o retorno à normalidade na assistência. "