Novos agentes do CCZ participam de treinamento
Capacitar para melhor atender! É com esse mote que o Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (CCZ) está realizando treinamento dos novos agentes que chegaram ao setor por concurso público. O curso teórico durou 3 dias, encerrando-se no dia 03/02 na sede do CCZ; já o curso prático, que começou em 07/02, segue por 30 dias no bairro da Ilha da Conceição.
A capacitação tem como objetivo instrumentalizar os agentes no combate ao mosquito causador de arboviroses, o Aedes aegypti; bem como as estratégias de desratização, no combate aos roedores; e em outros conhecimentos de vigilância das relações do contato animal com as pessoas.
“No treinamento teórico, os agentes tiveram a oportunidade de receber orientações precisas de como realizar a abordagem aos moradores durante os trabalhos em campo, nas visitas aos domicílios e na orientação à população”, afirmou Francisco de Faria Neto, Chefe do Departamento.
Após o período, os agentes estarão aptos a realizarem suas atividades quando serão então lotados no território onde atuarão, tendo sempre como referência as unidades de saúde próximas.
“A prática dos processos de saúde se dá nos territórios e está diretamente relacionada à capacidade de cobertura. A incorporação desses novos Agentes ao serviço em Niterói nos proporciona cobrir mais territórios, aumentando assim a oferta de saúde a nossa população”, justificou Francisco.
O Aedes aegypti é o transmissor de arboviroses como a dengue, a febre amarela, a chikungunya e a zika. O principal combate a sua proliferação é evitar o acumulo de água parada, vide que o mosquito põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas, ou em qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar, ainda, criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.
Wolbachia - Desde 2014, e começando no bairro de Jurujuba, Niterói faz parte do projeto da Fiocruz, derivado do World Mosquito Program (WMP), que soltou o Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. O microrganismo reproduz em outros Aedes e impede o desenvolvimento das arboviroses, reduzindo seu poder de transmissão de doenças. O resultado da ação é uma queda substancial da quantidade de casos de arboviroses na população.