Luta Antimanicomial é marcada por eventos pela causa
A Luta Antimanicomial é um movimento em defesa dos usuários de Saúde Mental serem assistidos com atenção, humanidade e respeito.
Na última quinta-feira (26), aconteceram dois eventos pela causa. Na manhã, a Faculdade Maria Thereza foi palco para o Intervalo Musical e o lançamento do livro “O poeta que não existe”, de Denilson Santos, paciente do Hospital Pediátrico Jurujuba.
À tarde, ao lado do Terminal, aconteceu uma roda de samba pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), além da realização de uma oficina de gravura, em parceria com Museu do Ingá. A coordenadora do setor educativo do Museu, Flavia Villar, comemorava que a ação segue em sequência da Semana de Museus: “segunda vez que somos convidados para atuar na Luta Antimanicomial e é sempre um grande prazer participar“, afirmou.
Por volta da roda de música, que tocava clássicos de samba, estavam barracas de vendas da Economia Solidária, outra parceira do evento.
A grade do Terminal serviu de mural para artes sobre a causa, com frases como “prender não é tratar” e “cuidado em liberdade”. Também eram exibidas fotos do Construção de Memórias, projeto de fotografia de Mariana Pêgas que incentiva a arte fotográfica para pacientes da Saúde Mental. O CAPs AD (Álcool e outras Drogas) exibia trabalhos da sua oficina de mosaico.
Tudo inspirava para a defesa da normalização daqueles que estão sendo assistidos pela Saúde Mental, atualmente gerida pela Fundação Estatal de Saúde (FeSaúde). Como estava escrito no folder que era distribuído para os transeuntes: “A ideia é que as pessoas com necessidades de cuidado em saúde mental melhorem e consigam ter o maior nível de independência possível, que tenham acesso aos direitos básicos da vida, que possam trabalhar, passear pela cidade... tenham qualidade de vida!”