Segundo a Coordenadoria Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/AIDS), no sábado foram aplicados 58 testes rápidos em mobilização que envolveu 22 profissionais de saúde e voluntários da ReduSaids.

"Foram realizadas ações de educação e prevenção às ISTs junto às pessoas que visitavam e às que trabalham no Horto, com distribuição de material informativo sobre Sífilis e distribuição de preservativos", informou Fabia Lisboa, Técnica da Assessoria de IST/Aids e Hepatites Virais.

Pessoas com resultado reagente saíram com pedido para realização do exame VDRL e, aquelas que não tinham história prévia da doença saíram com prescrição para o tratamento em penicilina benzatina.

No Encontro de terça, dois palestrantes instruíram profissionais sobre atualizações sobre o tema: Claudete Araujo Cardoso tratou do cuidado com a transmissão da mãe para o filho (a Sífilis Congênita); e Marcos Davi Gomes de Sousa trouxe as similariedades e diferenciações da Sífilis com a Monkeypox.

"Foi um evento ótimo, em um espaço muito confortável na Sala Nelson Pereira dos Santos", avaliou Marcia Santana, Coordenadora Municipal de IST/AIDS, informando que entre 90 a 100 pessoas participaram dos debates.

Casos em Niterói - Em 2021, foram notificados à vigilância epidemiológica de Niterói 668 casos de Sífilis adquirida, 176 casos de Sífilis em gestante e 139 casos de Sífilis Congênita. Todas as unidades da rede básica de saúde de Niterói realizam a oferta de diagnóstico e tratamento para a Sífilis.

A doença - A Sífilis é uma doença infecto-contagiosa transmitida sexualmente, por isso a importância de reforçar a informação da prática de relações sexuais com preservativos. Entre seus sintomas, estão: pequenas feridas nas genitálias que desaparecem e manchas vermelhas na pele. A Sífilis Congênita é especialmente perigosa, pois pode resultar no bebê, por exemplo, baixo peso ao nascer, nascimento prematuro, aborto e natimorto.