Conhecida como “a doença do jardineiro”, a esporotricose é uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gatos e cachorros. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira por meio de bate papo interativo e apresentação de slide-show, e abordou os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmitido, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.

"Enfatizamos a importância de um ambiente saudável, quintais limpos e organizados, animais tratados e castrados. Orientamos também sobre o protocolo de encaminhamento para o tratamento da esporotricose humana. Houve relatos de que existe na região muito abandono de gatos”, disse Patrícia ao dar a aula no Maceió. Foi também destacada a importância de se realizar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico da doença.

No Cantagalo, os participantes confirmam a presença expressiva de gatos na comunidade. Muitos desses felinos são comunitários, e recebem comida e água, porém ninguém se responsabiliza em vermifugar, castrar ou levar ao veterinário. Eles também informaram que quase todo o território tem gatos com lesões e muitas residências com o ambiente favorecem a presença de fungos por conta de madeiras, vegetação, umidade e muitos gatos.

Enquanto isso, no Sapê, os participantes relataram que existem territórios com muitos animais abandonados e que a maioria das residências têm quintais com terra e muitas árvores, e restos de madeiras impedindo a presença do sol, facilitando a proliferação do fungo sporothrix no ambiente.