Câncer colorretal é tema do Março Azul Marinho
Março também é azul marinho. Essa é a cor escolhida para reforçar o combate ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Na terça-feira, 18, o Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa (NEPP) da Policlínica de Especialidades Dr. Sylvio Picanço, no Centro, realizou uma palestra com o proctologista Dr. Carlos Henrique Rizzo que trouxe um panorama sobre a doença.
Inicialmente a aula tratou sobre a anatomia e fisiologia do tubo digestivo, para em seguida dar ênfase no funcionamento do cólon, reto e ânus. "Seguimos então no assunto de como surge o câncer e as diferenças de nomenclaturas existentes como pólipo, tumor, neoplasia e câncer".
Segundo a literatura médica, pólipo é uma projeção de um crescimento de tecido a partir da parede de um espaço vazio; o tumor corresponde ao aumento de volume observado em qualquer do corpo. Quando o tumor acontece devido ao crescimento do número de células, ele poderá ser chamado de neoplasia (benigna ou maligna). O câncer, por sua vez, sempre será considerado uma doença maligna que afeta órgãos e tecidos, provocando a divisão desordenada das células.
Entre alguns dos fatores de risco da doença estão: sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, obesidade e má alimentação. Já o tratamento pode ser dividido entre os locais (cirurgia, radioterapia, ablação e embolização) e os sistêmicos (quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia). O médico deve avaliar quais das opções terapêuticas é mais eficaz e segura para o paciente.
"Como prevenção é importante realizar colonoscopia após os 45 anos ou para aqueles com menos idade mas que tenham histórico de pessoas na família com a doença", alertou o proctologista.