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postheadericon Profissionais participam de formação sobre obesidade

 

Agentes comunitários de saúde de Niterói participaram, na última segunda-feira (28), do curso “Cuidados relacionados à obesidade em crianças e adolescentes”, realizado no auditório do Caminho Niemeyer. A formação, voltada para profissionais da Atenção Primária à Saúde, é parte de um projeto conjunto do Instituto Desiderata com a Secretaria de Saúde do município.


A parceria surgiu com o objetivo de implementar uma linha de cuidado da obesidade infantojuvenil em Niterói, que é um fluxo de atendimento criado para articular profissionais e unidades de saúde de acordo com as características e necessidades do paciente.


O curso é dividido em quatro módulos que trazem informações sobre como compreender melhor a obesidade infantojuvenil e os fatores que podem levar a ela, o estigma e a forma como profissionais de saúde tratam a obesidade, além de falar de políticas públicas e vigilância nutricional.


“A capacitação realizada faz parte da implementação da linha de cuidado e a gente tem o objetivo de formar pelo menos 80% dos profissionais de saúde de Niterói nessa temática da obesidade infantojuvenil. Essa qualificação tem um foco muito grande na sensibilização dos profissionais sobre a temática, sobretudo no que diz respeito às políticas públicas, à vigilância alimentar e nutricional e um diferencial é a abordagem do estigma da obesidade”, explica Phillipe Rodrigues, consultor da linha de cuidado e responsável pelo curso.


A agente comunitária de saúde, Ioyane Gusmão, considera que o curso ajudou a repensar os rótulos que muitas vezes são colocados sobre as pessoas que têm excesso de peso ou obesidade.


“A palavra ‘estigmatizada’ usada no curso sobre a obesidade em crianças e adolescentes teve um impacto tremendo em mim. Julgamos o ser humano pelo que vemos, como resultado de exames e características, mas muitas vezes esquecemos de nos perguntar ‘o porquê’. Então hoje, no curso, toda hora eu me perguntava como essas pessoas se sentem e o que eu posso fazer para amenizar essa situação. Uma pessoa com obesidade não é pior que ninguém e pode chegar onde quiser! Acho que a palavra empatia resume isso”, concluiu Ioyane.


 
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