Covid Longa em debate Fórum Permanente de Gestão de Redes
O auditório da Prefeitura de Niterói recebeu na última quinta-feira (09) gestores e trabalhadores da rede municipal de saúde para mais uma edição do Fórum Permanente de Gestão de Redes, que nesta edição contou com o lançamento da Linha de Cuidado da Covid Longa.
De acordo com a assessora da Subsecretaria de Gestão de Redes, Kátia Rocha, a linha de Covid Longa está entre as cinco prioritárias incluídas como metas do Plano Municipal de Saúde Participativo.
“Durante o Fórum, nós contextualizamos a linha de cuidado, apresentando o grupo técnico condutor do que foi construído. Além disso, também apresentamos o fluxo de atendimento em Covid Longa construído por esse mesmo grupo de trabalho para a Redes de Atenção à Saúde (RAS)”, explicou.
Também presente no encontro, o diretor da Vice Presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família (VIPACAF), Vinicius Lima, destacou a importância do que foi abordado nesta edição para a saúde da população de Niterói.
“A linha de cuidado da Covid Longa e a oferta descentralizada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) são fundamentais para qualificar o acesso das pessoas e a assistência de nossas equipes. Essa primeira etapa de sensibilização de gestores e técnicos de diferentes setores da rede é fundamental e estratégica para a consolidação dessas políticas na rede de saúde e plenamente desenvolvida por todos os profissionais”, afirmou.
A proposta da linha de cuidado da pessoa com TEA também foi debatida no Fórum e apresentada por um grupo de trabalho formado por profissionais da Fundação Estatal de Saúde de Niterói (FeSaúde), além de profissionais da Central de Regulação (CREG) de Niterói e das coordenações de ambulatórios de Saúde Mental.
Ainda foi discutida a importância das boas práticas de atenção ao usuário, quanto a escuta e valorização de sua fala.
“Considerando a atuação relevante do município no enfrentamento à Covid, não podemos negligenciar o seguimento do cuidado à população. A Rede de Atenção à Saúde precisa estar atenta às demandas que os usuários possam apresentar após a Covid. Assim os serviços devem escutar, acolher, registrar e acompanhar os usuários por se tratar de uma doença nova que pode apresentar diferentes manifestações”, avaliou a subsecretária de Gestão de Redes da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Maria Angélica Duarte Silva.
A dra. Vivian Vilela, diretora da Policlínica Regional do Largo da Batalha, ainda fez uma contextualização sobre a Covid e falou também de sua fisiopatologia e epidemiologia. Ela deu enfoque nas boas práticas de atendimento e na importância da escuta e valorização da fala do paciente quanto aos sintomas que podem ter correlação com o adoecimento por Covid.
Ainda foram apresentadas as experiências do atendimento clínico e de reabilitação de Covid Longa no Hospital Municipal Oceânico Gilson Cantarino. Além disso, a diretora da Policlínica de Especialidades Dr Sylvio Picanço (PESP), Nelma Raimundo fez uma apresentação sobre o atendimento do ambulatório pós-Covid da unidade.