Janeiro Branco: Getulinho esclarece sobre Saúde Mental
O começo do ano é marcado pelo Janeiro Branco, temporada para focarmos na Saúde Mental, na intenção de superar os preconceitos e estigmas ligados às questões emocionais.
Pensando nisso, o setor de Psicologia do Getulinho, o Hospital Getulio Vargas Filho, em Niterói, circulou pelo Hospital conversando com profissionais, bem como com mães, pais e responsáveis das crianças atendidas no Hospital Pediátrico.
Na roda de conversa na UTI, que acontece semanalmente, foi realizado o trabalho de escuta das mães, pais e responsáveis que estão com as crianças internadas – dessa vez ampliado para debater temas específicos do cuidado na Saúde Mental. As mães Viviane Borges e Barbara Oliveira trouxeram suas aflições, ainda que mantendo a confiança que seus filhos vão melhorar e ter alta.
Outros setores como a Unidade de Internação Clínica – UIC, Tecnologia da Informação – TI, direção, manutenção, portaria e cozinha também receberam ensinamentos no tema e fizeram gincanas educativas. Para os profissionais foi reforçado que a equipe de psicólogos do Hospital está disponível para ouvi-los.
As psicólogas Camila Rossetto e Clarice Cunha trataram da importância, dos direitos e onde procurar atendimento psicológico no Sistema Único de Saúde – SUS (Centro de Convivência e Cultura, CAPS, ambulatórios nas Policlínicas e marcação nos Médicos de Família – dispositivos integrantes da Rede de Atenção Psicossocial, o RAPS).
Por ser uma unidade pediátrica, foram reforçados também os sinais de alerta que as crianças podem apresentar que evidenciem questões emocionais a serem resolvidas: timidez; dificuldades para dormir; se alimentar e estudar; agressividade; tristeza; e medo paralisante.
Segundo a coordenadora de Psicologia do Hospital, Lúcia Moret: “É importante lembrar que cuidar da Saúde Mental é um processo contínuo e que o Janeiro Branco serve como um ponto de partida para promover conversas sobre o bem-estar psicológico”.
Complementando, a diretora do Hospital, Elaine López sintetiza: “buscar informações e orientações ajuda a diminuir preconceitos e salvar vidas”.