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Prefeitura de Niterói cria comitê de monitoramento e prevenção à dengue
A Prefeitura de Niterói criou o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue. A implantação do Comitê foi publicada na edição da quarta-feira (21) do Diário Oficial do Município. O decreto municipal estabelece que a decisão de criar o Comitê foi tomada considerando a importância da participação das instituições da cidade, “tanto para prevenção, quanto para atenção e orientação dos habitantes do Município, para o enfrentamento deste problema de saúde pública”. Até o momento, Niterói registra 41 casos prováveis de dengue (o que engloba os casos em investigação e os confirmados).
O Comitê vai se reunir uma vez por mês ou extraordinariamente, quando convocado pelo prefeito Axel Grael, que é o coordenador do grupo. Durante o período de epidemia no estado do Rio, o Comitê se reunirá quantas vezes for necessário.
Com a coordenação do prefeito, o Comitê será composto por representantes das seguintes instituições: Secretaria Executiva; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Educação; Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos; Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia; Secretaria Municipal de Ordem Pública; Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária; Companhia de Limpeza Urbana de Niterói; Coordenadoria de Comunicação; Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, destacou a importância do Comitê. “Mesmo com um bom cenário da dengue em Niterói, a Prefeitura está intensificando as medidas de combate e prevenção à doença, elaborou um Plano de Contingência e está atenta às notificações e investigações de novos casos. A criação do Comitê permite ampliar as ações contra a dengue de forma intersetorial, o que é muito importante para a manutenção do panorama atual. Alertamos também para a importância da participação da população evitando focos do mosquito em suas residências, realizando ações como tirar a água dos pratos de plantas, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água limpa”, afirmou a secretária de Saúde.
O decreto menciona que a criação do Comitê também leva em consideração “o número de registros de casos notificados de dengue nos anos de 2023 e 2024 no Estado do Rio de Janeiro” e que, neste momento, é necessário um “acompanhamento constante e de planejamento de ações preventivas”.
Em meio a uma disparada de casos de dengue no país, Niterói é referência no enfrentamento da doença: até o momento, foram registrados 41 casos prováveis de dengue (soma dos casos em investigação e os confirmados). Enquanto no Rio de Janeiro a incidência de casos é de 3,9 mil por cem mil habitantes, a taxa de Niterói, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é de 8,5 por cem mil habitantes. O Ministério da Saúde estima que o número de casos de dengue no Brasil chegue a 5 milhões este ano.
A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários exclusivamente para vistoriar todo o tipo de imóvel abandonado que propicie a proliferação dos vetores.
Durante todo o ano, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizam um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura de trabalho abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses. São cerca de 300 servidores envolvidos exclusivamente nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, que visitam 5 mil imóveis diariamente.
A equipe de Educação do CCZ também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino pública municipal e estadual de Niterói. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o CCZ nas suas áreas de cobertura.
Outra estratégia do Município para enfrentar a doença é o método Wolbachia. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes Aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes Aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.
Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças. Em Niterói, o trabalho foi iniciado em 2015 com uma ação piloto no bairro de Jurujuba. Em 2017, começou uma expansão no município e o método Wolbachia chegou a 33 bairros das regiões das praias da Baía e Oceânica.
Em 2021, dados revelaram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia. Os números mostram a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica. Naquele período, 75% do território estava coberto.
Mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o trabalho seguiu com o monitoramento e a triagem dos mosquitos. Em 2022, o trabalho recomeçou. Na fase de finalização, os mosquitos com a Wolbachia foram liberados em 19 bairros localizados na região Norte (que ainda não estava coberta), na região de Pendotiba e na região Leste.
Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. No Brasil, ele é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
É importante destacar que a medida é complementar e ajuda a proteger a região das doenças propagadas pelos mosquitos, uma vez que os Aedes Aegypti com Wolbachia, ao serem soltos na natureza, se reproduzem com os mosquitos de campo e geram Aedes Aegypti com as mesmas características, tornando o método autossustentável.
Niterói é a primeira cidade do país protegida 100% pelo método Wolbachia
Niterói se mantém estável com relação aos casos de arboviroses graças às ações implementadas pela Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Saúde. Niterói se encontra em estágio de atenção, enquanto o município do Rio aparece em vermelho, com atividade aumentada e incidência de 3,9 mil casos por cem mil habitantes. A taxa de Niterói, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é de 8,5 por cem mil habitantes.
A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários que atuam exclusivamente em vistorias de imóveis abandonados, que são um risco para a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizam o trabalho de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses.
Há cerca de 300 servidores envolvidos nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, e 5 mil imóveis são visitados diariamente. Além do trabalho diário, mutirões são realizados aos finais de semana, intensificando as ações de combate ao mosquito.
A equipe de Educação do CCZ também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o CCZ nas suas áreas de cobertura.
A secretária municipal de Saúde de Niterói, Anamaria Schneider, ressalta o trabalho dos agentes do CCZ e também a parceria entre a SMS e a Fiocruz no Projeto Wolbachia. “Esse trabalho que é feito de combate às arboviroses é fruto da dedicação dos nossos agentes. É um trabalho de prevenção que também passa pelas atividades de conscientização desenvolvidas em palestras lideradas por esses profissionais em unidades de saúde, escolas e também nas praças da cidade. Vale destacar ainda que através do Projeto Wolbachia, em parceria com a Fiocruz, se mantém um cenário positivo dos casos das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica Anamaria.
Metodologia Wolbachia
Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. No Brasil, ele é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
Em Niterói, o trabalho foi iniciado em 2015 com uma ação piloto em Jurujuba. Em 2017, começou uma expansão no município, e o método Wolbachia chegou a 33 bairros das regiões praias da Baía e Oceânica. Em 2021, dados revelaram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia. Os números apontam a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica. Naquele período, 75 % do território estava coberto.
Mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o trabalho seguiu com o monitoramento e a triagem dos mosquitos. Em 2022, o trabalho recomeçou. Na fase de finalização, os mosquitos com a Wolbachia foram liberados em 19 bairros localizados na área da região Norte que ainda não estava coberta, na região de Pendotiba e na região Leste.
A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.
Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominante e diminua o número de casos associado a essas doenças.
A medida é complementar e ajuda a proteger a região das doenças propagadas pelos mosquitos, uma vez que o Aedes aegypti com Wolbachia – que têm a capacidade reduzida de transmitir dengue, zika, chikungunya – ao serem soltos na natureza se reproduzem com os mosquitos de campo e geram Aedes aegypti com as mesmas características, tornando o método autossustentável.
O monitoramento da população de mosquitos se faz necessário para acompanhar a estabilização da população dos insetos com Wolbachia no território. Este monitoramento é feito por meio da coleta dos mosquitos capturados pelas armadilhas tipo OVITRAMPAS, as quais são instaladas em locais previamente georreferenciados, obedecendo a metodologia padrão sugerida pela Fiocruz.
O diagnóstico da presença da Wolbachia nos Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. A produção de indicadores entomológicos através da contagem de ovos também é estratégia proposta pelo Ministério da Saúde aos municípios, conforme NOTA TÉCNICA Nº 33/2022- CGARB/DEIDT/SVS/MS. A produção desses indicadores vetoriais será possível através da instalação das armadilhas Tipo Ovitrampas.
CCZ participa de mutirão contra a dengue na Ilha da Conceição
Na quarta-feira, dia 21 de fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou de um mutirão contra a dengue na comunidade do Morro do MIC, no bairro da Ilha da Conceição.
Essa ação, promovida pela Secretaria Municipal de Governo em conjunto com a Administração Regional da Ilha da Conceição, contou com o apoio da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Participação Social (SEMPAS) e da Associação de Moradores da Ilha da Conceição (Amic). O objetivo principal foi combater potenciais focos do mosquito Aedes aegypti na região.
Os agentes do Serviço de Controle de Vetores do CCZ desempenharam um papel fundamental nesta iniciativa, percorrendo minuciosamente as ruas e canteiros, em busca de possíveis criadouros do mosquito. Quando identificados, esses focos foram tratados com larvicida e inseticida, visando interromper o ciclo de reprodução do Aedes aegypti.
Além disso, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ esteve presente, realizando atividades educativas essenciais. Os moradores foram orientados sobre as principais medidas de prevenção das arboviroses transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya. Dúvidas foram esclarecidas, materiais informativos foram distribuídos e os serviços oferecidos pelo CCZ à população foram divulgados. Se uniram à equipe na ação educativa os jovens do Programa Niterói Jovem EcoSocial, da SEMPAS, capacitados pelo IEC em janeiro, e os profissionais de saúde da Clínica Comunitária da Família da Ilha da Conceição.
É importante ressaltar que essas ações não se limitam a um evento isolado, é parte de um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CCZ, que realiza atividades preventivas ao longo de todo o ano. A mobilização da população é fundamental nesse processo de combate ao mosquito transmissor dessas doenças.
Nesse sentido, o CCZ reforça o apelo para que todos estejam engajados nessa luta pela saúde pública. Juntos, podemos combater efetivamente a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para toda a comunidade da Ilha da Conceição e de Niterói como um todo.
Prefeitura realiza mutirão contra Aedes aegypti no Morro do Cavalão
A Prefeitura de Niterói intensificou as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Na manhã desta quinta-feira (22) foi realizado um mutirão no Morro do Cavalão, onde foram visitados 47 imóveis pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A iniciativa faz parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue, que envolvem as secretarias de Saúde, de Conservação e Serviços Públicos, as Regionais, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) e a Defesa Civil.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, é natural observar um aumento de casos de dengue neste período e as medidas de prevenção são muito importantes.
“Hoje, Niterói apresenta um cenário positivo de casos de dengue. No entanto, com o aumento identificado nos dados em todo o Estado, estamos intensificando as ações contra o Aedes aegypti. Os mutirões envolvendo diferentes secretarias e com o apoio das associações de moradores são fundamentais nessa ampliação das medidas de prevenção e combate ao mosquito”, afirmou a secretária.
Ao longo da manhã, os agentes do CCZ percorrem a região vistoriando casas, comércios e ruas para identificar possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los. Além do combate, a equipe também realizou ação educativa, orientando os moradores sobre a importância de evitar água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Também foram instaladas 50 telas em caixas d’água destampadas, que podem se tornar importantes criadouros do mosquito. Equipes da Clin realizaram a remoção de entulhos e inservíveis, que também são suscetíveis a tornarem-se focos de mosquitos.
Charles Figueiredo, presidente da associação dos moradores do Morro do Cavalão, e morador da comunidade há 47 anos, ressaltou a importância e os impactos positivos de ações como essa no cotidiano e na vida dos moradores.
“Essa ação que está acontecendo hoje na comunidade é de extrema importância, tanto para prevenir, quanto para salvar vidas e gostaria de agradecer aos responsáveis pelo mutirão”, contou.
O coordenador do CCZ, Fábio Vilas Boas, concluiu que o mutirão foi efetivo na orientação em relação à importância de evitar água parada, e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Além disso, foram realizadas atividades extras, para completar a ação educativa e informativa.
“A Educação em Saúde também montou um stand educativo, onde foram distribuídos panfletos e orientações à população. Nossa equipe de educação também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. E na rede de saúde, os profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com a nossa equipe CCZ, em suas respectivas áreas de cobertura”, concluiu o coordenador.
Ações diárias
A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários exclusivamente para vistoriar todo o tipo de imóvel abandonado que propicie a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, as equipes do CCZ realizam um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura de trabalho abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses. São cerca de 300 servidores envolvidos exclusivamente nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, que visitam 5 mil imóveis diariamente.
Wolbachia
Outra estratégia do Município para enfrentar a doença é o método Wolbachia, uma parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes Aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes Aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.
Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças.
O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) deu continuidade à capacitação de adolescentes e jovens participantes do Programa Niterói Jovem EcoSocial, da Secretaria Municipal de Participação Social (SEMPAS), em parceria com o Instituto Três Romãs, responsável pela administração do programa. A atividade ocorreu no dia 08/03, abordando o tema Arboviroses, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói, no Centro.
O Programa Niterói Jovem EcoSocial tem como propósito capacitar e envolver os jovens niteroienses em atividades que fomentem a educação ambiental, a cidadania ativa e a promoção de uma cultura de paz, visando transformá-los em agentes de mudança em suas comunidades.
Dentro dessa abordagem educacional ambiental, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ oferece informações e orientações dinâmicas interativas sobre temas como Meio Ambiente, Arboviroses, Roedores Urbanos Nocivos, Leptospirose, Raiva, Esporotricose, Pombos Urbanos e o Caracol Gigante Africano (Achatina fulica).
A ação educativa em saúde tem como objetivo sensibilizar os jovens para a importância do meio ambiente, bem como para o controle das zoonoses e doenças de transmissão vetorial relevantes para a Saúde Pública. Além disso, busca estimular a disseminação do conhecimento no ambiente cotidiano.
O blog do Centro de Controle de Zoonoses (https://cczniteroirj.blogspot.com/ ) divulgou na terça-feira (26) que nos dias 13, 14 e 19 de março a Pestalozzi de Niterói, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizou uma ampla campanha de mobilização junto aos usuários, funcionários e alunos da escola especializada visando sensibilizá-los sobre a forma correta de combater o mosquito da dengue, o Aedes aegypti.
As ações educativas em saúde aconteceram nas salas de aula, no parque de lazer da escola especializada e no auditório da instituição, com palestras e mesa de debates envolvendo todas as informações a respeito da dengue, que já é uma epidemia no país, e a melhor forma de combatê-la.
Nos dois primeiros dias, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ, representado por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, realizou uma gincana com alunos do Centro Experimental Helena Antipoff, a partir da contação da história do casal Ed e Gigi, representando os mosquitos macho e fêmea. Em seguida, a equipe, acompanhados por alunos, professores e coordenadores, percorreram setores da Pestalozzi para identificarem possíveis focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Com uma maquete reproduzindo um ambiente residencial, os agentes mostraram aos alunos da Pestalozzi as maneiras "correta" e "errada" para o combate aos focos do mosquito.
No último dia, alunos, funcionários, usuários e seus familiares participaram da palestra promovida pela equipe do IEC na qual foram abordadas as formas de prevenção à dengue, tratamento, como combater o mosquito e a iniciativa da Fiocruz que usa fêmeas do mosquito inoculadas com a bactéria Wolbachia que interrompe o ciclo de transmissão da dengue e que já estão presentes em 100% dos bairros de Niterói.
Dia 13/03 – palestra sobre arboviroses para o público do Projeto Auto defensores, coordenado pela terapeuta ocupacional Renata Cherene.
O movimento de autodefensores tem como principal objetivo promover a autonomia individual, inclusão social e liberdade dos atendidos na Associação Pestalozzi de Niterói para que possam fazer suas próprias escolhas e contribuírem em diversos assuntos relacionados ao cotidiano, como sua vida em comunidade, acesso aos serviços e políticas de saúde, educação, assistência, mercado de trabalho, cultura, lazer, transporte, entre outros.
A atividade ocorreu no auditório. Além dos jovens que participam do projeto, estavam presentes familiares e usuários da instituição.
Essa atividade foi planejada pela enfermeira Ticiane Rocha.
O público-alvo foi composto por alunos da Associação Pestalozzi de Niterói que mantém uma escola de educação básica destinada a crianças e adolescentes com deficiência intelectual e distúrbios do desenvolvimento. A escola recebe o nome de Centro Experimental Helena Antipoff.
O objetivo primordial dessa unidade é oferecer atendimento educacional especializado para o pleno desenvolvimento das potencialidades dos alunos.
"Realizamos uma contação de história do casal de mosquitos Ed e Gigi com painéis de imagens retratando a inserção do mosquito Aedes aegypti em áreas construídas no parquinho da instituição. A atividade foi um sucesso, todos participaram ativamente e em seguida partiram para uma busca ativa de criadouros do mosquito no ambiente externo da instituição. Após essa caminhada, visitaram a exposição de duas maquetes que retratam uma casa certa, sem criadouros e outra casa errada, com criadouros. Para finalizar, cada turma, com seu respectivo professor, respondeu questões do exercício das apostilas do Projeto Wolbachia, da Fiocruz. A ação foi extremamente enriquecedora. Percebemos que todos compreenderam o quanto é importante manter os ambientes limpos e organizados para se prevenir do mosquito Aedes aegypti", falou Patrícia.
No dia seguinte os alunos distribuíram os folders que eles mesmo confeccionaram para os funcionários e usuários da instituição e fixaram cartazes sobre prevenção ao mosquito na entrada das salas de aula.
Dia 19/03 - palestra sobre arboviroses para os funcionários no auditório da instituição.
A equipe do IEC abordou o histórico da inserção do Aedes aegypti no Brasil, o ciclo de vida do mosquito, o que são arboviroses, sintomas, sinais de alarme, o método wolbachia e sugeriu a plantação de sementes de Crotalaria juncea, uma bela flor amarela que possui uma função que pode ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Estudos indicam que a planta atrai libélula, inseto que é um dos principais predadores do mosquito. A instituição fica localizada numa grande área verde, bastante arborizada, que necessita da aplicação de equilíbrio ecológico. Foi reservado 15 minutos para o esclarecimento de dúvidas e em seguida distribuíram folders confeccionado pelos alunos e semente da planta crotalária. Essas sementes foram plantadas no viveiro de plantas da associação pelos alunos do Centro Experimental Helena Antipoff.
Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família da Teixeira de Freitas, no Fonseca no dia 13 de março.
O IEC, representado por Hugo Costa e Marcelo Lins, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando temas como as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.
Segundo Hugo, a atividade foi muito bacana, pois contou com a participação não só dos agentes comunitários de saúde, mas também dos estagiários de enfermagem da Estácio. Foram feitas muitas perguntas sobre o ciclo biológico do Aedes aegypti e a transmissão da doença, e esse entendimento de que o mosquito não nasce já com a doença foi bem esclarecedor para o público. Houve muita conversa e troca de informações sobre os casos que os agentes vêm atendendo, caixas d'água abertas na comunidade e os recipientes que servem como criadouros do mosquito.
MMF Bernardino recebe palestra sobre arboviroses
Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família da Bernardino, no Fonseca, no dia 13 de março.
O IEC, representado por Hugo Costa e Marcelo Lins, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando temas como as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.
Hugo relatou que a atividade com os agentes comunitários de saúde foi muito boa e que esclareceu várias dúvidas em relação à vacina, o ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti, os sorotipos da Dengue, larvicidas utilizados no município, o Projeto Wolbachia e os mosquitos do bem.
Educação em Saúde participa do Dia D de Combate à Dengue da Escola Municipal Governador Roberto Silveira
O setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participou no dia 14 de março do DIA "D" DE COMBATE À DENGUE DA ESCOLA MUNICIPAL GOVERNADOR ROBERTO SILVEIRA, na sede da unidade de ensino, localizada no Morro do Castro, bairro Baldeador.
O IEC atuou com estande educativo, onde desenvolveu explanação temática, exposição de maquetes e distribuição de material informativo. Hugo Costa e Vania São Paio, prestaram informações e orientações sobre as arboviroses dengue, zika e chikungunya.
A ação educativa em saúde teve como objetivo expor o tema de maneira lúdica – como parte da prática pedagógica às palestras sobre arboviroses anteriormente desenvolvidas pelo palestrante Hugo –, chamando a atenção dos estudantes para a importância das medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti, já que mais de 70% dos focos do inseto são encontrados em criadouros no ambiente domiciliar.
No espaço, alunos e professores puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência. Além disso, foi possível ver como são os ovos, as larvas, as pupas e o mosquito adulto, em tamanho original, em recipientes adequadamente acondicionados (tubitos de vidro).
A participação das crianças foi extremamente ativa e eufórica, interagindo com a equipe o tempo todo e demonstrando interesse em aprender mais e expor o que já sabiam. O destaque maior ficou por conta da observação ao ciclo evolutivo do mosquito, uma vez que foi novidade e motivo de surpresa para todos.
Após a visita ao estande, algumas turmas, junto aos respectivos professores, realizaram uma caminhada de sensibilização pela rua até o Médico de Família do Baldeador. No trajeto, exibiram suas peças temáticas (máscaras, viseiras, cartazes, placas), cantaram músicas e distribuíram panfletos aos transeuntes, usuários e funcionários. O intuito foi alertar sobre a dengue e levar conhecimento à comunidade sobre a doença e as formas de prevenção. "A ação movimentou a criançada e deixou seu recado importante para a comunidade: estamos todos unidos contra a dengue", disse Vania.
Lembrete: A melhor forma de prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Isso pode ser feito eliminando água armazenada que pode se tornar um possível criadouro. Exemplos incluem vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas e piscinas sem uso ou manutenção. Até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas que acumulam água parada, devem ser verificados e esvaziados regularmente.
Prefeitura realiza mutirão no Morro do Peixe Galo
A Prefeitura de Niterói realizou, na manhã da terça-feira (19/03), mais um mutirão de combate à dengue, desta vez no Morro do Peixe Galo, comunidade localizada no bairro de Jurujuba. A iniciativa faz parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue, que envolvem as secretarias de Saúde, de Conservação e Serviços Públicos, as Regionais, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) e a Defesa Civil.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, essa medida, em conjunto com as ações de rotina, é fundamental nesse momento em que o Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma epidemia de dengue.
"Os mutirões envolvendo diferentes secretarias e com o apoio das associações de moradores são fundamentais nessa ampliação das medidas de prevenção ao mosquito. Além dessa ação, os agentes do CCZ continuam realizando o trabalho diário de combate à dengue", afirmou a secretária.
Ao longo da manhã, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses percorreram a região vistoriando casas, comércios e ruas para identificar possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los. Além do combate, a equipe também realizou ação educativa, orientando os moradores sobre a importância de evitar água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Também foram instaladas telas em caixas d'água destampadas, que podem se tornar importantes criadouros do mosquito. Na ação, 41 imóveis foram vistoriados. Equipes da Clin realizaram a remoção de resíduos, que também são suscetíveis a tornarem-se focos de mosquitos.
O coordenador do CCZ, Fábio Vilas Boas, concluiu que o mutirão foi efetivo na orientação em relação à importância de evitar água parada, e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.
"É fundamental que a população contribua fazendo a sua parte, por isso também realizamos ações de educação, orientando os moradores sobre possíveis focos do mosquito e como evitá-los", concluiu o coordenador.
CCZ participa de ação social no Morro do Castro
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participou na manhã da quarta-feira (20/03), de uma ação social no Condomínio Zilda Arns I e II, no Morro do Castro, comunidade localizada no bairro de Baldeador. A iniciativa foi do Núcleo Executivo Regional da Prefeitura de Niterói e contou as secretarias de Saúde e de Habitação e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin).
Ao longo da manhã, os agentes do CCZ percorreram a região vistoriando casas, comércios e ruas para identificar possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los. Além do combate, o órgão também realizou ação educativa com sua equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), representada por Hugo Costa e Marcelo Lins, orientando os moradores sobre a importância de evitar água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Também foram instaladas telas em caixas d'água destampadas, que podem se tornar importantes criadouros do mosquito. Equipes do Médico de Família do Baldeador participaram também do evento.
Caminhada de sensibilização e combate à dengue chama atenção da população do Viçoso Jardim
Na quinta-feira (21/03), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), participou de uma caminhada de sensibilização e combate à dengue promovida pelo Médico de Família Jardim Tayssa Erminda Alves na comunidade do Viçoso Jardim.
Agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem, médicos e estagiários da Universidade Estácio de Sá também participaram do evento. O pessoal conheceu o território, conversou com moradores, anotou demandas e distribuiu panfletos. Foram verificados focos de mosquito em alguns lugares, bem como de roedores.