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postheadericon Fórum de Direitos Sexuais e Reprodutivos acontece pela 1ª vez

 

A Secretaria Municipal de Saúde promoveu na manhã da última terça-feira (18) o 1º Fórum de Direitos Sexuais e Reprodutivos: Pela Autonomia de Suas Escolhas e Garantias de Seus Direitos, realizada por meio do Departamento de Supervisão Técnica Metodológica (Desum), ligado à Vice Presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família (VIPACAF). A programação teve uma proposta abrangente e multiprofissional, que reuniu diversos profissionais da área de saúde, uma excelente e valiosa oportunidade para aprimorar o conhecimento e fortalecer a rede de cuidado e apoio municipal para a saúde pública.
 
A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, elogiou a iniciativa do evento.
 
“Fortalecer o nosso  Sistema Único de Saúde (SUS) de Niterói através de oferta de ações e serviços qualificados de acesso das mulheres aos serviços de saúde é um dos nossos objetivos e a realização deste fórum que promove educação, saúde sexual e reprodutiva é fundamental para que a gente alcance isso”, afirmou.
 
Ao longo da programação foram discutidos temas cruciais, tais quais: estratégias em contracepção, desde a prevenção até decisões definitivas, abrangendo métodos reversíveis de longa duração e análises de riscos e benefícios da laqueadura. Outros tópicos incluem a gravidez na adolescência, enfrentamento à violência sexual, defesa dos direitos das mulheres e uma visão interseccional sobre a morte materna, bem como a exploração de estigmas associados aos direitos femininos.
 
Fizeram parte da mesa de abertura a coordenadora de Saúde da Mulher, Bruna Miquelam; a coordenadora Desum, Analice Silva Martins; Ana Roberta Pires, profissional da Área Técnica de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Miriam Barquete, assessora de gabinete da Fundação Estatal de Saúde (FeSaúde) de Niterói.
 
Analice traçou um paralelo com um dos assuntos mais comentados nos últimos dias que é o Projeto de Lei 1904/2024, conhecido popularmente como o PL do aborto.
 
“Esse fórum está no momento perfeito de discussão, nós temos direito de luta. Está aí nas manchetes o PL que nos incomoda profundamente. Eu acho que esse fórum tem esse papel, para que todos os profissionais de saúde, seja ele médico, enfermeiro, técnico ou assistente de enfermagem, psicólogo. Seja em qualquer lugar que eles estejam, eles vão saber, eles vão ouvir falar e já vão começar. A nossa constituição é rígida, não há como garantir saúde se você não está alinhado às outras áreas dentro da cidade e Niterói preza por ser a pioneira nesse caminho”, declarou.
 
O principal objetivo é buscar garantir uma assistência de qualidade e o acesso das mulheres aos serviços de saúde, incluindo uma conscientização sobre a escolha do método contraceptivo, respeitando seus direitos de escolha, especialmente em situações delicadas. A discussão sobre a entrega legal precisa ser feita com sensibilidade, com o intuito de promover um acolhimento sem julgamentos, oferecendo apoio às mulheres de forma eficaz e empática.
 
O tema também foi debatido por Maria Célia Vasconcellos, vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família da Secretaria de Saúde de Niterói, que participou da segunda mesa do dia que teve como tema: “Saúde e Sociedade: Enfrentando a Violência Sexual e Defendendo os Direitos das Mulheres” e que contou também com a pedagoga Fernanda Sixel.
 
“Oferecendo um trabalho na nossa rede de qualidade, abrindo espaço para o debate, para que a consciência emerja, para que as mulheres percam o medo de se defender e de participar do debate. Então, não é nada muito novo, mas é muito urgente que a gente retome isso e que sensibilize nossos profissionais para que tenham conhecimento disso, utilizem esses recursos e façam do trabalho da mulher um trabalho de dignidade para a família”, afirmou Maria Célia.
 
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