Começou a segunda fase da Campanha de Vacinação contra HPV
Meninas de 11 a 13 anos podem procurar as unidades de saúde
09/09/2014 -Começa nesta quarta-feira dia 10.09, a segunda fase da Campanha de Vacinação contra HPV em Niterói.
Meninas com idade de 11 a 13 anos podem procurar unidades básicas de saúde, policlínicas (regionais e comunitárias) e módulos do Médico de Família para receberem a segunda dose da vacina.
A partir deste ano, a vacina quadrivalente contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) começou a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação. O esquema de vacinação prevê a aplicação de três doses, com o intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose e 50 meses entre a primeira e a terceira dose. Para receber a dose, a criança terá que levar à unidade o Cartão de Vacinação e um documento para comprovação da idade.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é segura, sendo esperadas reações leves como dor e vermelhidão no local da aplicação e febre. No entanto, é contraindicada em caso de alergia grave à leveduras, ou quando já ocorreu reação alérgica grave após a administração de dose anterior. Também não deve ser dada durante a gravidez.
O HPV
Os tipos de vírus HPV mais comuns são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero e até 90% das lesões anogenitais. Outros tipos de câncer que podem estar associados ao HPV são de vagina, de vulva, de pênis, de ânus e de orofaringe.
A principal forma de transmissão é por via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Embora tenha baixa frequência, pode ocorrer infecção por sexo oral.
A vacina que será utilizada na rede pública previne infecções pelos tipos virais mais comuns e tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.
Cabe lembrar que vacinação é uma ferramenta de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer do colo do útero realizado nas consultas médicas. Da mesma forma, a vacina não confere proteção contra outras doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais.