Prefeito vista obras do Getulinho e da UMAM
As obras do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca, e da Unidade de Urgência Mário Monteiro, em Piratininga, Região Oceânica, receberam a visita do prefeito da cidade nesta quinta-feira (20/8).
Na parte da manhã, o chefe do Executivo municipal vistoriou a construção do novo prédio do Getulinho. A obra está dentro do cronograma e já foram finalizadas as fundações, a construção da laje do primeiro andar e a do segundo andar está sendo feita. A próxima etapa será a colocação dos revestimentos e acabamentos, como instalações hidráulicas e pisos. A conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2016.
Segundo o prefeito, o hospital será uma unidade de excelência em pediatria após a obra.
"Desde 2013, quando reabrimos a emergência, mais de 200 mil crianças já foram atendidas. Ao mesmo tempo estruturamos esse projeto, que muda o paradigma da assistência à criança em Niterói. A obra avançou muito e o Getulinho será um hospital de referência, com a melhor emergência infantil do Estado do Rio de Janeiro", disse.
No local será construído um novo e moderno hospital, com atendimento de urgência, serviços ambulatoriais, consultas e internações. A unidade oferecerá exames de raio-X e laboratoriais. Terá salas de isolamento, vermelha, de medicação, de nebulização, de curativo e sutura, entre outras instalações. O investimento no novo Getulinho é de R$ 14.645.516,62
A secretária de Saúde, Solange Oliveira afirmou que atual gestão da prefeitura está cumprindo um compromisso assumido em 2013.
"A concretização do projeto do Getulinho é mais uma demonstração do compromisso que a prefeitura tem com a população de Niterói. Encontramos uma emergência fechada e entregaremos um excelente hospital", disse.
Mario Monteiro será entregue em janeiro de 2016
À tarde, o prefeito vistoriou o andamento das obras de reforma e ampliação da Unidade de Urgência Mario Monteiro, em Piratininga. Já foram concluídas as fundações, as estruturas metálicas da ampliação, a rede sanitária e reservatórios de água, alvenaria, instalação de ar condicionado. Setenta por cento da instalação elétrica já foram executados.
A unidade de emergência será transformada no modelo de Unidade de Pronto Atendimento (UPA), terá sua área ampliada em 365 metros quadrados, atingindo um total de 2.050 metros quadrados de área construída. Contará com posto de emergência, sala de raio-X, laboratório, 17 leitos de observação, quatro leitos de emergência, oito consultórios e um espaço com 16 lugares para medicação. Com valor total de R$ 3,4 milhões, a obra tem previsão de entrega para janeiro de 2016.
O chefe do Executivo municipal destacou que com a reforma e a ampliação da unidade, que é referência na Região Oceânica, a prefeitura poderá pleitear junto ao Ministério da Saúde recursos para o custeio. Atualmente, a prefeitura gasta em média R$ 1,5 milhão por mês para manter o Mário Monteiro, que está funcionando provisoriamente no prédio do antigo hospital da Amil, no mesmo bairro, até que as obras sejam concluídas. Esse valor é alto, do ponto de vista da capacidade da prefeitura, que tem um total de 56 unidades de saúde.
“Com esse projeto, a gente vai poder pleitear junto ao Ministério da Saúde recursos para o custeio, porque o grande problema da saúde é o fato dos municípios estarem sobrecarregados com o financiamento do setor. A nova gestão em 2013 aplicou mais R$ 50 milhões na saúde, para reabrir o Carlos Tortelly, o Getulinho, a Policlínica do Largo da Batalha e para ampliar a assistência no Mario Monteiro. Em 2014 foram mais R$ 50 milhões em comparação a 2013. Em Niterói, 70% dos recursos destinados à rede de saúde são da prefeitura, 28% do governo federal e apenas 2% pela Secretaria Estadual de Saúde. Os municípios ficam sobrecarregados e em Niterói a situação é mais grave porque recebe pacientes de outros municípios. Com a inauguração do novo Mario Monteiro vamos pleitear recursos para financiamento, que podem chegar a R$ 6 milhões por ano do governo federal”, afirmou o prefeito.
A secretária de Saúde, Solange Oliveira, falou sobre a importância da unidade para a Região Oceânica. "Esta é a reconstrução de uma grande unidade, que passará a ter maior potencial de atendimento e estrutura mais qualificada, o que é um enorme ganho para a população da região, até porque atende todas as classes sociais", disse.