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postheadericon Semana de Luta Antimanicomial: ação no Vital Brazil celebra data

 

luta antimanicomial

 

 

Dentro da programação da Semana de Luta Antimanicomial, nesta quarta-feira (17/05) a Fundação Municipal de Saúde reuniu, durante a tarde, a rede de Saúde Mental de Niterói para uma confraternização na Praça Vital Brazil.

Música ao vivo, pinturas e brincadeiras foram utilizadas na integração entre usuários e profissionais em evento que juntou a Tarde Musical do Centro de Convivência e Cultura Oficinas Integradas com o Ocupa Praça, da Equipe de Referência Infanto-Juvenil (Erijad) e o Centro de Atenção Psicossocial Infantil Monteiro Lobato (CAPSi).

A Tarde Musical ocorre nas quartas valorizando as habilidades musicais dos usuários de Saúde Mental em locais públicos, incentivando o tratamento fora da clínica.  Já o Ocupa Praça acontece na Praça Vital Brazil um dia por mês desde dezembro de 2016, com foco nas crianças e adolescentes em situação de rua.

Este trabalho interdisciplinar e com o apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF) procura romper estigmas e mostrar para sociedade que o usuário de Saúde Mental e os moradores de rua podem ser integrados no convívio da cidade. Segundo a coordenadora do Erijad, Andrea Moure, que atua na assistência com uma equipe itinerante, “a ocupação do espaço público é uma forma de intervenção dos inviabilizados dentro da cidade para incluí-los”.

O grupo de amigos Gabriella Lifonsina (14 anos), Joyce Batista (18) e Vicente Oliveira (19) elogiam a atenção dispensada pelo Erijad e no CAPSi: “Temos psicólogo, comida, nos ajudam com os problemas, dão abrigo, medicamentos e oficinas”. Na rua por problemas familiares, eles reclamam que ainda tenham que lidar com o preconceito da sociedade.

A Luta Antimanicomial
A Semana de Luta Antimanicomial surge em 1987 quando participantes do II Congresso Nacional de Saúde Mental denunciam os abusos cometidos no tratamento dos usuários da Saúde Mental. Desde então surge o lema “Por uma sociedade sem manicômios” e os profissionais se organizam para cobrar um tratamento digno e humanizado.

“Hoje a questão não é só física, do muro do manicômio que separa, mas principalmente da exclusão simbólica, que afasta os pacientes da própria sociedade”, afirmou Nala Rizzo, coordenadora do CAPSi.

Finalizando a programação desta semana que contou com exibição de filmes e torneio de futebol, nesta quinta (18/05), no grande Dia de Luta Antimanicomial, a Fundação Municipal de Saúde convida toda a população da cidade a se juntar à causa em baile no Teatro Popular Oscar Niemeyer, a partir das 15h.
 
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