Niterói promoveu 2ª Caminhada de Prevenção ao Diabetes
A Fundação Municipal de Saúde de Niterói realizou neste sábado (10) a 2ª Caminhada de Prevenção ao Diabetes de Niterói. Cerca de 30 profissionais da rede pública de saúde se concentraram na cabine da Polícia Militar, em frente à Reitoria da UFF, e seguiram até o final da praia orientando a população e distribuindo material informativo.
Entre esses profissionais estavam enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas e médicos. “A gente mobilizou profissionais que lidam com pacientes diabéticos para essa união multidisciplinar de promoção à saúde”, afirmou Odila Curi, chefe do Departamento de Supervisão Técnico Metodológica, organizadora do evento.
A caminhada teve por objetivo conscientizar a população quanto à prevenção, controle da doença e suas complicações. Para isso, houve distribuição de brindes, aferição de glicemia e de pressão arterial e cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), além de orientações sobre o diabetes.
Quem passou pela equipe, aprovou a iniciativa. Carlos Andrade, engenheiro de 47 anos, fazia sua caminhada habitual na praia e aproveitou para checar a glicemia e a pressão: “meu pai faleceu em decorrência de hipertensão, então todo cuidado é pouco frente a essas doenças crônicas perigosas. Muito bom que o cuidado com a saúde não fique só nos hospitais e esteja aqui na praia indo de encontro com a população”.
A proposta da caminhada vai ao encontro do Dia Mundial do Diabetes, comemorado anualmente dia 14 de novembro. Criada em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF), em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data é uma resposta às preocupações dos endocrinologistas e dos gestores públicos em Saúde frente aos crescentes números de diagnósticos no mundo: já são mais de 250 milhões de diabéticos no mundo, segundo a OMS.
A doença e o tratamento
Diabetes é doença crônica causada pela ausência ou má absorção da insulina, hormônio que é fabricado pelo pâncreas e cuja principal função é a quebra das moléculas de glicose a fim de transformá-las em energia. A falta total ou parcial desse hormônio afeta não apenas a queima do açúcar, como também a sua transformação em outras substâncias, como por exemplo, as proteínas, gordura e músculos.
Geralmente, o diabetes não apresenta sintomas. Quando ocorrem, eles incluem sede ou vontade de urinar em excesso, além de fadiga, perda de peso ou visão turva. Os tipos mais comuns são o 1 e o 2, cujos sintomas são: sede, vontade de urinar frequentemente, fome, cansaço e visão turva, e em alguns casos, pode não haver sintomas. Há também o Pré-Diabetes e o Gestacional.
Para ser atendida pelo Programa de Hipertensão e Diabetes (HiperDia) da Fundação Municipal de Saúde a pessoa interessada deverá se dirigir a uma unidade de saúde mais próxima de sua casa, seja um módulo do Programa Médico de Família (PMF), unidade básica de saúde, policlínica regional ou uma das clínicas comunitárias da família (CCF) espalhadas pela cidade.