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postheadericon Mês da mulher: novas entrevistas com servidoras da rede

 

 

 

 

 

 

Na continuidade das conversas com mulheres profissionais da saúde pelo Mês da Mulher, desta vez entrevistaremos profissionais da Policlínica Carlos Antônio da Silva, Policlínica de Especialidades Sylvio Picanço e Hospital Orêncio de Freitas.

Carmen Faria da Policlínica Carlos Antônio relata avanços no SUS


1) Como foi a sua entrada no SUS?

Foi quando fui fazer residência em Hospitais Públicos, conhecendo o sistema de saúde. Tive ganho de conhecimento. Depois trabalhando em Hospital e na Policlínica, colocando em prática o conhecimento adquirido.

Acolhendo e orientando os usuários posso sentir o quanto é  gratificante trabalhar no SUS.


2) Nesse tempo, o que percebeu de melhorias no SUS?

A introdução de mais vacinas no calendário de imunização,  introdução  de medicamentos e tratamentos aos usuários do SUS.


3) Considerando o mês comemorativo, como é atuar atendendo outras mulheres e qual recado você dá para as demais trabalhadoras de saúde?

É gratificante poder acolher e orientá-las e perceber que se sentem seguras e confiantes. O recado é que SUS é acolhimento, acolham com carinho.


Carmen Aparecida Faria

Enfermeira - Chefe de Vigilância em Saúde na Policlínica Carlos Antônio da Silva (São Lourenço)

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A enfermeira Esperança da Luz Timoteo Ribeiro conta do seu amor e dedicação a área da saúde e deixa uma mensagem de incentivo às mulheres

 

 



 

1) Como foi a sua entrada no SUS e quais acontecimentos marcantes se destacaram na sua trajetória?

 

Entrei para o SUS ainda quando era INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) por concurso público, quando cursava a faculdade de enfermagem na UFF (Universidade Federal Fluminense) em 1984. Trabalhei de abril de 1985 até março  de 2003 em uma unidade de saúde no município de São Gonçalo. Fiz minha transferência  para a PESP em abril,  iniciando minhas atividades como coordenadora multiprofissional, sendo uma experiência muito gratificante. No início  foi difícil, mas aos poucos fui conquistando a confiança e a amizade dos profissionais. Permaneci até abril de 2007 no cargo, depois fui trabalhar no setor de estatística da PESP, cuidando principalmente do faturamento.

 

2) Ao longo da carreira e das vivências do cotidiano, como enxerga a participação e importância das mulheres no Sistema Único de Saúde?

 

Ao longo desses 40 anos de trabalho, sendo 38 destinados ao serviço público principalmente no FMS de Niterói pude perceber a valorização tanto da mulher, como do enfermeiro ocupando cargos importantes e se destacando no SUS. A mulher tem que se sentir empoderada, ter conhecimento, empatia e saber lidar com as diferenças  para continuar seu legado no SUS, ou em qualquer outro lugar.

 

3) A mulher ainda sofre muitas situações de machismo no trabalho. Como acha possível melhorar esse cenário?

 

Sim, ainda vemos o machismo imperando, principalmente em ambientes que eram considerados masculinos. Ainda temos um longo caminho, mas a mulher tem que erguer a cabeça, mostrar sua capacidade, e denunciar situações que a deixem desfavorável.

 

4) Que conselho e mensagem você gostaria de deixar para mulheres como você, trabalhadoras da área da saúde, neste Mês das Mulheres?

 

Meu conselho é a minha vida. Nasci de imigrantes portugueses pobres e minha mãe com pouca instrução trabalhava para ajudar nas despesas e não  faltar comida para seus 4 filhos.

Escolhi a área da saúde porque queria cuidar do outro. Trabalhei 36 anos no HUAP (Hospital Universitário Antônio Pedro), e sempre dizia aos alunos que passavam por mim, se você quer ser respeitada como profissional, seja profissional.

Meu lema é: ‘não importa o lugar que ocupamos mas tenhamos a responsabilidade de fazer o melhor.’ Faça seu trabalho com amor. Hoje tenho 63 anos, 40 de serviço e trabalho por gostar do que faço. Como profissional  da saúde, temos que pensar que também precisamos nos cuidar física e mentalmente.

 

Esperança da Luz Timoteo Ribeiro

Enfermeira na Policlínica de Especialidades Sylvio Picanço (Centro)


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Uma profissional que se coloca no lugar do paciente

 

 




 

1) Há quanto tempo você atua no SUS e a quanto tempo você atua no Orêncio?


Eu faço parte de unidade hospitalar do SUS desde 2012, há sete anos faço parte da coordenação de enfermagem do Hospital Orêncio de Freitas.


2) Como é o seu dia a dia de atuação no hospital?


Meus dias de atuação no hospital são de grande aprendizado, alguns são bons e outros não tão bons assim, pois lidamos com vidas. No entanto, de forma geral, eu amo o que faço.


 

3) De modo geral, você acredita que a mulher no trabalho ainda sofre muitas situações de machismo? Quais as estratégias para burlar situações de abusos e violências?

Eu nunca enfrentei nenhuma situação de machismo, mas acredito que mulheres irão dominar o mundo com grandes conhecimentos.


4) Que recado você dá para as demais trabalhadoras de saúde dentro desse contexto do mês das mulheres?


Eu sempre penso o seguinte: “será que eu gostaria de ser atendida por um profissional como eu”? Se todos pensassem desta forma acredito que existiriam melhores profissionais.


Thamirys Eccard

Coordenadora de enfermagem do Hospital Orêncio de Freitas (Barreto)


 
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