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postheadericon Câncer do colo de útero é pauta do Março Lilás

 

No Março Lilás as atenções estão voltadas para o câncer do colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre a população feminina. Em Niterói, a rede pública de saúde tratou em 2022 de 63 casos da doença. A estimativa é que em 2023 tenhamos 50 casos novos.


A doença está relacionada à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papiloma vírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais.  Os subtipos 6 e 11 também são agressivos, de acordo com o ginecologista da rede Livio Cavalcante. "Outro fato de extrema importância é  que os mais agressivos não apresentam sinais ao olho nu do observador, como verrugas genitais, fato esse que é a principal busca por serviços de saúde pelas pacientes.", afirmou o médico.


Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquirir o vírus ao longo de suas vidas, mas apenas 5% irão desenvolver alguma doença, como lesões do colo do útero e condilomas.


É importante reforçar a importância da prevenção! A vacina contra o HPV é essencial e é destinada aos jovens: meninas (9 a 13 anos de idade) e meninos (11 até 15 anos incompletos - 14 anos, 11 meses e 29 dias). Também tem direito à vacina, homens e mulheres de até 45 que são imunossuprimidos, transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. Além disso, jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, também têm direito à vacina.


"As vacinas contra HPV são seguras e eficazes, representando uma importante estratégia de prevenção", afirmou a Secretária de Saúde, Anamaria Schneider.


Para as demais mulheres, que tenham entre 25 e 64 anos, é necessário realizar o exame citopatológico (Papanicolau). Identificada a lesão precursora, a paciente deve ser encaminhada para colposcopia, exame ginecológico em que será analisado o colo do útero através de uma lente de aumento e em seguida, o médico aplicará substâncias que irão ressaltar as alterações de superfície do colo do útero.


A doença não costuma apresentar manifestações em sua fase inicial, porém, quando aparecem, a mais comum é o sangramento após relações sexuais. "Nesses casos a doença já se encontra em estado avançado", afirma o Dr. Livio. No entanto, o desenvolvimento do câncer é lento, de até 20 anos. Casos mais graves podem recorrer à biópsia ou cirurgia, que buscam impedir as lesões sem afetar a fertilidade da mulher. O SUS de Niterói está equipado para realizar tais procedimentos.


Material da Fiocruz traz informações sobre quando a colposcopia é indicada: www.bit.ly/colposcopiafiocruz


Material do INCA sobre as "Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero": www.bit.ly/rastreamentocolodoutero

 

 

 



 
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