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postheadericon Policlínica do Barreto promove evento contra a hanseníase

 

 

Fechando a programação do Janeiro Roxo, de Combate e Prevenção da Hanseníase, a Prefeitura de Niterói através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou na quinta-feira (25/01) uma palestra de conscientização sobre a doença na Policlínica Regional do Barreto Dr. João da Silva Vizella.


A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, destacou a importância do tratamento para a doença.


“A hanseníase tem cura e a partir do início do tratamento não há necessidade de qualquer alteração na rotina de vida dos indivíduos, ou seja, podem conviver com a família, amigos e trabalhar normalmente”, afirma. 

Foram dois temas abordados no encontro, o primeiro foi “História da Hanseníase, estigma e preconceito” apresentado pela assistente social Patrizia Vila Real. Em seguida a dermatologista Vanessa Zagne Bauk apresentou o “Panorama Atual, diagnóstico, tratamento e prevenção”.


“A importância desse movimento é lembrar da prevalência da hanseníase e provocar as pessoas para um olhar mais atento que qualquer mancha de qualquer tonalidade na pele e caroços a pessoa deve procurar o serviço de saúde. Uma doença que tem tratamento com prognóstico de cura. Se a pessoa fizer o tratamento até o final”, explicou a coordenadora da unidade, Edna Felix.


Ela complementou que o objetivo é também trabalhar a questão do preconceito. “O acolhimento bem feito é um grande incentivo para que as pessoas sigam até o término do tratamento”, afirmou ela.


Sobre a hanseníase 

Considerada uma das mais antigas doenças a afligir o ser humano, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que atinge a pele, mucosas e o sistema nervoso periférico, ou seja, nervos e gânglios. Embora tenha cura, pode causar lesões e danos neurais irreversíveis se não for diagnosticada a tempo e tratada de forma adequada.


Entre os sinais e sintomas mais frequentes estão o aparecimento de manchas, que podem ser brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas, e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade e o comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.


Também podem ser indícios da doença o surgimento de áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; diminuição ou perda da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés, bem como a ocorrência de caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos

. 

De acordo com a diretora da Policlínica do Barreto, Karla Antunes, todos os medicamentos para a doença são distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde e estão disponíveis na unidade. Ela ainda afirma que a duração do tratamento varia conforme a forma clínica da doença.


Em Niterói o tratamento pode ser feito nos módulos do Programa Médico de Família, Unidades Básicas de Saúde e em todas as Policlínicas regionais. Para impulsionar a adesão ao tratamento para Hanseníase e fortalecer o vínculo da unidade com o usuário, o município de Niterói oferece um cartão alimentação aos pacientes em tratamento. Este cartão é recarregado mensalmente até o término do tratamento, e está condicionado ao paciente residente de Niterói, que cumpre o protocolo terapêutico.


Capacitação 

A Secretaria Municipal de Saúde está oferecendo uma capacitação no Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa em Saúde (NEPPS) para Hanseníase e Tuberculose. O público alvo são os Agentes Comunitários de Saúde.

 
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