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postheadericon Niterói promove encontro sobre Ebola

 

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Palestra mostrou os procedimentos corretos para o manejo seguro de um paciente com suspeita da doença


 Representantes das redes pública e privada de Saúde, bem como do Hospital Naval e da Policlínica Militar de Niterói, assistiram na tarde desta quinta-feira (6/11) uma palestra sobre o atendimento a casos suspeitos de Ebola, que vierem a ser notificados no município. A capacitação foi promovida por uma equipe da Coordenação de Vigilância de Saúde (Covig), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), no auditório Nely Cantelmo, do Hospital Municipal Carlos Tortelly (HMCT), no Centro. Dirigindo-se aos profissionais de saúde, a coordenadora de vigilância em Saúde, Ana Eppinghaus, esclareceu, passo a passo, os procedimentos que deverão ocorrer para o manejo seguro de um paciente com suspeita da doença, que por ventura chegue à cidade.

Embora Niterói não tenha notificado nenhum caso de Ebola, as unidades da Rede Municipal de Saúde (unidade básica, policlínica regional ou comunitária, bem como um módulo do Programa Médico de Família), que receberem um paciente suspeito deverão isolá-lo até a sua transferência para o Instituto de Infectologia Evandro Chagas, hospital de referência para atendimento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O transporte se dará em uma ambulância especial do Grupo de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), do Corpo de Bombeiros.

Ana informou que a situação em Niterói é de absoluta tranqüilidade e que a probabilidade da cidade receber um caso suspeito da doença é muito pequena. E que uma provável contaminação está descartada, uma vez que todos os procedimentos previstos nos protocolos brasileiros serão seguidos à risca pelos profissionais.

No próximo verão, no entanto, quando aumentar o fluxo de turistas no Estado, a atenção será redobrada, nos portos e aeroportos, com os viajantes que chegarem ao Rio, oriundos da Guiné, Libéria e Serra Leoa, regiões que registram grande número de casos da doença. Se um paciente suspeito for identificado, os parentes próximos, profissionais de saúde que o atenderam na unidade, e as pessoas que estiveram próximas a ele nessa mesma unidade deverão ser monitoradas por um período mínimo de 21 dias, tempo necessário para o surgimento dos sintomas do Ebola, que se parecem com os de outras doenças, como febre, diarréia e vômitos.

Proteção

O vírus do Ebola não se propagada pelo ar e morre em 10 minutos depois de ficar fora do corpo humano. No entanto, a transmissão acontece por meio de fluídos (saliva, suor, lágrima, etc.) do paciente que tenham contato com o corpo de outra pessoa. Neste caso, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é importante para a segurança dos profissionais de saúde, como luvas, máscara, bota, óculos de proteção e macacão impermeável. E para que não haja auto-contaminação, os profissionais de saúde são submetidos a um rigoroso treinamento para a retirada dos EPIs.  E ainda: a limpeza dos locais contaminados é feita com água sanitária (hipoclorito de sódio a 1%).

 
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