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postheadericon Curso capacita condutores socorristas do SAMU

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) organizou nesta quarta-feira (4), no auditório Nely Cantelmo do Hospital Municipal Carlos Tortelly (HMCT), o 2º Curso de Atualização para Condutores Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Metropolitana II, que além de Niterói, reúne os municípios São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Silva Jardim.


Dois grandes momentos do evento aconteceram quando representantes regionais do Samu relataram fatos marcantes ocorridos durante o atendimento e, no encerramento do curso, quando receberam cópias do regimento interno do serviço. O documentoestabelece critérios para contratação desses profissionais, além do perfil e postura do motorista do Samu frente às urgências e emergências.


O Samu Metro II conta atualmente com cerca de 130 condutores socorristas distribuídos em 22 ambulâncias e sete motolâncias. Desse total, Niterói dispõe de duas viaturas de suporte avançado, quatro básicas e duas motolâncias. Segundo o chefe da frota regional, Luiz Cláudio da Costa Ramos, 80% do atendimento prestado pelo serviço é clínico e beneficia adultos em casa.


Programação


Na primeira palestra do dia, o policial rodoviário federal, Leandro Maia, discursou sobre a legislação do trânsito. Chefe do Grupo de Educação para o Trânsito (Getran), Leandro ressaltou a responsabilidade que é utilizar do veículo para salvar vidas. "A legislação obriga que o motorista acione o alarme sonoro e a luz vermelha intermitente sempre que estiver prestando o serviço de urgência para que os demais motoristas deem preferência de passagem para a ambulância", afirmou.


Buscando sempre a direção defensiva e a manobrabilidade, o motorista deve estar atento aos seus direitos e deveres no trânsito. "O uso do celular é infração gravíssima, assim como a multa é grave quando os condutores de veículos particulares não dão a passagem para ambulância", explicou.


A exposição seguinte foi do enfermeiro José Henriques, que trouxe a gama de responsabilidades do condutor e as formas de efetivar sua normatização. "Alguns dos requisitos essenciais para esse profissional é o equilíbrio emocional e capacidade de trabalhar em equipe", ressaltou ao valorizar a formação desse profissional e contar casos de dificuldades reais que podem acontecer.


A programação da manhã foi encerrada com Rodrigo Brito, multiplicador da Base do SAMU de Niterói. O palestrante trouxe o fluxograma do atendimento, desde a ligação do usuário para o 192 até a chegada da ambulância no hospital. "Ao ligar para o SAMU, o usuário primeiro fala com o setor Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM), que encaminha a solicitação para a regulação médica que pode orientar o usuário por telefone ou dar a ordem de socorro para o condutor ir até o ocorrido - procedimento diferente do Corpo de Bombeiros, que não tem regulação médica", explicou.


Quando o condutor está na base, deve checar seu o veículo está com as condições e materiais necessários. "Já quando está na saída para a emergência, deve cumprir as regras de trânsito e conhecer o sistema viário da região", finalizou.


Segundo a chefe da Coordenação de Educação Permanente do SAMU Metro II, Olguimar Dias, "no começo do ano tivemos uma reunião na intenção de investir na capacitação para minimizar a quantidade de acidentes. Em 14 anos de SAMU, o da Metro II foi pioneiro e sempre foi da nossa lógica discutir todos os protocolos que trabalhamos em reuniões democráticas".


Nessa linha, Olavo Cabral, diretor médico do SAMU, saudou a importância do evento pelo "papel de preservar nossos instrumentos de trabalho para melhor atender a população".


O curso prosseguiu à tarde, das 13h às 13h40, com a palestra “Aspectos práticos sobre manutenção e segurança do veiculo”, proferida pelo representante da base de Rio Bonito, Fábio Sá.


Claudemir Quirino, do Samu de  Guapimirim, falou logo depois sobre “O condutor e a segurança da cena”. Segundo ele, a sinalização do local do acidente é fundamental para a segurança da equipe e de outros motoristas, principalmente em rodovias com grande fluxo de veículo.


Olguimar Dias, no final do curso, apresentou os resultados da enquete feita junto aos 70 condutores presentes ao evento. A pesquisa levantou os problemas que mais preocupam os profissionais: remuneração salarial, manutenção dos veículos e relação com as unidades hospitalares.

 

 

 

 


 
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