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postheadericon Unidades de Saúde de Niterói terão prontuário eletrônico

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A Prefeitura de Niterói está implantando o sistema de prontuário eletrônico em todas as 57 unidades de Saúde da Atenção Primaria do município. A medida visa a dar maior qualidade e agilidade no atendimento, além de eficiência no armazenamento dos dados da ficha cadastral de cada usuário. A meta da Fundação Municipal de Saúde é de que todas as policlínicas, unidades Básicas e módulos do Programa Médico de Família (PMF) sejam contemplados até o fim do ano.


O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, explica que foi feito um grande investimento em tecnologia da informação para efetivar o projeto.

 

“Já informatizamos todas as salas de vacina do município e agora estamos avançando com o prontuário eletrônico que vai preservar, em um sistema seguro, todo o histórico do paciente nas consultas, exames e procedimentos feitos no SUS. Vamos continuar avançando na qualificação da rede de saúde”, afirma o prefeito.

 

Está sendo instalado toda a infraestrutura necessária para a transmissão online dos dados, com computadores e conectividade, além da qualificação dos profissionais da rede, como explica a secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos.

 

“Pelo sistema, os profissionais de saúde terão capacidade de consultar detalhes da ficha dos usuários e poderão usar os dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes. Será um salto de modernidade”, exalta a secretária, afirmando que seis módulos do PMF já têm o sistema em funcionamento, além de instalado nas UBS, com as equipes em treinamento.

O PMF do Palácio, no Ingá, foi o primeiro a receber o prontuário eletrônico em Niterói. Segundo o agente comunitário de saúde, Fábio Carlos de Sousa, que trabalha há 11 anos na unidade, todos os cadastros dos 3.690 moradores da região e áreas adjacentes migraram para o novo sistema.

 

“O perfil completo do usuário, com as doenças que já teve, os remédios que utilizou ou costuma utilizar, bem como seus hábitos e peculiaridades, tudo estará no prontuário”, comentou Fábio.

Para a advogada Carolina Carvalho de Almeida, de 35 anos, moradora do bairro, a implantação de uma ficha cadastral eletrônica é um avanço considerável.

“Trouxe meu filho, Romeu, para vacinar. Ele tem apenas seis meses e todas as vacinas que tomou até agora já estão no sistema. Eu perdi a minha carteira de vacinação recentemente e não me lembro quando me vacinei contra a febre amarela. Com o prontuário esse problema deixará de existir”, comentou.

 


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Libras: Niterói irá garantir acesso de deficientes auditivos às informações de Saúde

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Niterói está inovando na criação e confecção do seu material de divulgação. A partir desta semana, os cartazes, folhetos, banners e cartilhas produzidos pelo setor de artes gráficas da FMS receberão um QR Code, que ao ser carregado no smartphone de um usuário com deficiência auditiva, permitirá acessar outras informações a partir de um vídeo gravado na linguagem de libras. O objetivo é facilitar é ampliar o conhecimento sobre o conteúdo exposto.


A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, enfatiza que a iniciativa amplia o número de informações passadas aos deficientes auditivos.


“Com isso, a FMS está garantindo aos usuários uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), o da equidade, que garante a todas as pessoas atendimento e informações confiáveis”, afirma a secretária, ressaltando que os primeiros folhetos impressos são os da campanha Julho Amarelo, de conscientização e prevenção às hepatites virais.


A ideia é da professora de libras do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense (UFF), Gildete da Silva Amorim Mendes Francisco, que firmou parceria com a FMS. Gildete leciona a língua brasileira de sinais para 27 cursos da instituição, bem como para o Instituto de Saúde Coletiva, instalado no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), além da disciplina de Libras em Saúde para os estudantes da Faculdade de Medicina.


De acordo com Gildete, a iniciativa surgiu após ouvir o depoimento de uma usuária com surdez, que reclamava de não obter outras informações na língua de sinais.

“Eu fiquei com aquela fala na cabeça e questionei como poderia proporcionar acessibilidade para ela e outros com a mesma deficiência, de forma clara e objetiva”, comenta a professora. “Eu passei a gravar vídeos utilizando libras, foi assim que nasceu a proposta”, revela. “A maioria dos deficientes auditivos usam celulares e acessam os conteúdos impressos e visuais em português, ampliando as informações em libras recebidas por meio do aparelho”, acrescenta.


De acordo com a professora, não existe no Brasil nenhum material desse porte. O projeto é inédito não só em Niterói, mas como no Estado do Rio de Janeiro.

“Esse público encontra-se entre os grupos vulneráveis e desfavorecidos, que sofrem com o que chamamos de uma ‘barreira linguística’, no qual se sentem impedidos de ter uma comunicação ágil e eficaz, que permita a ales acessarem os serviços básicos fornecidos pela sociedade”, ressalta Gildette.


Capacitação


Profissionais de Saúde da FMS vão passar por uma capacitação em libras. O objetivo é a melhoria no atendimento clínico e hospitalar das pessoas com deficiência auditiva e usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e seus familiares, possibilitando a inclusão social. O desenvolvimento do projeto prevê o oferecimento de palestras, cursos e oficinas com foco na acessibilidade, assim como a promoção de campanhas de conscientização no local de trabalho e ao lado de outros deficientes auditivos.

 

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