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postheadericon FMS no evento de atenção contra desastres ambientais

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O projeto de atenção contra deslizamentos Urbe Latam - Cidades na América Latina foi apresentado na terça-feira (04/02) noo auditório do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (HPJ), em organização do Banco do Preventório. A ação é uma parceria da Prefeitura de Niterói com sociedade civil organizada através das associações de moradores e a comunidade científica (universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Warwick do Reino Unido e Antioquia da Colômbia). O objetivo é estudar e aplicar as melhores estratégias para evitar desastres causados por questões ambientas, como as chuvas intensas. Para isso serão utilizados planos de resiliência das comunidades do Morro do Preventório em Niterói e da Favela El Pacífico, em Medellin, na Colômbia.

A Fundação Municipal de Saúde e seu trabalho em território pela atuação do Programa Médico de Família esteve representada por Vinícius Mendes, Vice-Presidente de Atenção de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família (VIPACAF). Segundo ele, os agentes comunitários de saúde são fundamentais para a proteção das comunidades. "A saúde é um dispositivo primordial de atuação nos territórios de vulnerabilidades", decretou.

O secretário de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG), Axel Grael, esteve presente na primeira mesa do dia representando o prefeito Rodrigo Neves. "Niterói é conhecida pela vida comunitária participativa, que tem capilaridade na sociedade e não apenas nos órgãos públicos - o que fortalece à atenção contra desastres ambientais cada vez mais frequentes nas grandes cidades", afirmou. Segundo ele, após a tragédia ocorrida em 2013 no Morro Bumba, Niterói se equipou em mais de 2 mil voluntários nas comunidades para atuar em casos parecidos e tem hoje 108 núcleos da Defesa Civil para garantir ações de prevenção e socorro. Revelou ainda que a cidade já se investiu mais de R$ 600 milhões em contenções de encostas, aproveitando também para relacionar essa atenção ao Pacto de Niterói Contra a Violência anunciado recentemente e que segue em aplicação com resultados já bastantes positivos.

Outro integrante da Prefeitura presente na mesa foi o Wallace Medeiros, secretário da Defesa Civil, que ressaltou a importância da conexão dos órgãos técnicos com a comunidade científica e acadêmica, representada também na mesa pelos professores que estão responsáveis pelos estudos do Urbe Latam:  João Porto de Alburqueque (UFRJ), Camilo Restrepo (Colômbia) e Henrique Cukerman (Reino Unido), que relacionaram o crescimento urbano em áreas de risco como a maior causa dos desastres. "Conhecendo os riscos, através de coletas de dados, é possível criar modelos efetivos de evitar futuros desastres", afirmou Camilo Restrepo.

Raldo Bonifácio, diretor do HPJ, contou o orgulho de ter o espaço que administra como cenário do anúncio desse trabalho. "É a manifestação que estamos em parceria com a comunidade e no enfrentamento dos seus problemas. É uma prova que a o Hospital de Jurujuba é um espaço que está de portas abertas para a comunidade", afirmou ele, que também convidou alguns usuários para participarem do evento e, inclusive, trabalharem em prol da sua realização, como na tradução para o inglês feita por David John Sanders, um dos seus internados.

O projeto tem vigência até 2022 e inclui o uso de um aplicativo onde os próprios moradores farão registros de locais com risco socioambiental e a forma de como isso pode ser resolvido e também como responder outros problemas como, por exemplo, a extrema pobreza, violência e o acesso à saúde e demais políticas públicas.


 
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