postheadericon Janeiro Branco: conheça a rede de Saúde Mental

 

Neste ano, o mote do Janeiro Branco é a campanha "A Vida pede Equilíbrio". Durante todo o mês é ressaltado o cuidado com a Saúde Mental e aproveitamos esse momento para descrever como funciona a rede de apoio em nosso Sistema Único de Saúde.


A Rede de Saúde Psicossocial de Niterói possui quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo dois CAPS para adultos: Casa do Largo (São Francisco) e Herbert de Souza (Centro); um CAPS AD para adultos usuários de álcool e outras drogas (Fonseca); um CAPSI para crianças e adolescentes (Santa Rosa); 6 ambulatórios de Saúde Mental; Centro de Convivência e Cultura de Niterói, uma Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI), 9 Residências Terapêuticas (RT) e o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba.


Os Centro de Atenção Psicossocial são dispositivos da RAPS para o cuidado especializado de pessoas em intenso sofrimento psíquico, que se articula com os demais serviços da RAPS para a atenção integral e longitudinal de lógica territorial.


O Serviço Residencial Terapêutico é dispositivo fundamental para o processo de desinstitucionalização de usuários que viveram dois anos ou mais ininterruptos em instituição asilar, como Hospitais Psiquiátricos. Como parte do processo de reinserção social, a SRT tem como principal escopo de reabilitação psicossocial a construção da autonomia, a garantia do direito de morar e o exercício da cidadania.


O Centro de Convivência possui ações como o projeto de geração de renda; grupo para debater a inserção nos espaços de expressão artística, atividades de interesses culturais em geral.


A UAI é um espaço complementar para o tratamento de crianças e adolescentes, de 12 a 18 anos, usuários de crack e outras drogas, que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.


O Hospital Psiquiátrico de Jurujuba é parte da rede de saúde mental, sendo referência para o acolhimento de emergência e sua atuação se dá em articulação com os demais serviços desta rede (CAPS, ambulatórios, Centro de Convivência e Cultura), e também em articulação com a rede de saúde da cidade.


E, por fim, o Programa Médico de Família também absorve essa demanda a medida que é considerada a porta de entrada para o atendimento do SUS, referenciando para os demais dispositivos especializados.