Pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis, FMS realizou testes rápidos

Ter, 25 de Outubro de 2016 11:21 |

Comemorado no terceiro sábado de outubro, no dia 15 foi o Dia Nacional de Combate à Sífilis. Por conta da data, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou na segunda-feira (17/10) testes rápidos para detecção da doença em suas unidades.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que se manifesta como uma ferida na região genital e pode ser evitada com o uso de preservativo na relação sexual. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a detecção e tratamento na sífilis congênita, ou seja, aquela que afeta as gestantes, por conta das graves implicações que podem acometer o bebê.

Desde 2011, o programa "Rede Cegonha" do Governo Federal assegura à mulher e à criança o direito à atenção humanizada desde o pré-natal até o atendimento infantil, garantindo testes rápidos para HIV e triagem de sífilis. Em Niterói, a maternidade Alzira Reis em Charitas e o hospital pediátrico Getulinho no Fonseca são exemplos de unidades que garantem esse atendimento. O município também conta com um Comitê de Investigação de Transmissão Vertical, que discute os casos da doença e define estratégias e ações para seu controle.

Por conta da ampliação da assistência ao pré-natal, em todo o Brasil foi registrado um aumento na notificação da sífilis congênita. Em 2015, no Estado do Rio de Janeiro foram notificados 3.157 casos de sífilis congênita, o que representa uma taxa de incidência de 13,4 casos por 1.000 nascidos vivos (a Organização Pan-Americana da Saúde recomenda a taxa de 0,5). Em Niterói, em 2015, foram notificados 108 casos de sífilis em gestantes e 150 casos que estão sendo investigados.

"São várias as estratégias e ações necessárias, incluindo a notificação, a investigação de casos, o tratamento adequado e a implementação de medidas para a prevenção de novos casos de sífilis congênita, que contribuirão para a redução dos casos rumo à eliminação da doença. E a rede de saúde de Niterói também está empenhada nesta direção.", afirmou Fábia Lisboa, assessora técnica de DST/Aids e Hepatites Virais.